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domingo, 8 de novembro de 2009

INSS: autorizadas 250 vagas de perito médico




O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recebeu autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), na última quarta-feira, dia 4, para realizar concurso destinado ao provimento de 250 vagas de perito médico, que exige graduação em Medicina, e proporciona vencimentos de R$7.900.

A portaria nº382, que autorizou a seleção, estabelece que o edital seja publicado no prazo máximo de seis meses, isto é, até maio de 2010. No entanto, geralmente, os órgãos costumam divulgar os editais bem antes de término do prazo. O próximo passo do INSS é definir a organizadora e as especialidades que serão oferecidas no concurso.

De acordo com a Assessoria de Imprensa do órgão, antes de definir a lotação dos cargos por estado, o INSS fará um concurso de remoção interna, que dará aos servidores da pasta a oportunidade de trocar de cidade ou estado.

Mais vagas - O Executivo encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei para criação de mais 500 cargos efetivos de perito médico. A proposta adequará a estrutura do INSS, que atualmente conta com cinco mil peritos, para a criação das novas unidades de atendimento do PEX, que fará com que o orgão atue em 1.670 municípios.

Último concurso - A última seleção para perito médico do INSS ocorreu em 2006, sob organização da Fundação Carlos Chagas. A primeira etapa constou de uma prova objetiva, com questões de conhecimentos gerais (Português, Código de Ética, Noções de Informática e Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União) e específico (Medicina Geral, Medicina do Trabalho, Legislação de Assistência Social, Legislação Referente ao SUS, Legislação do Trabalho e Legislação Previdenciária). Já a segunda fase consistiu de uma avaliação de títulos.

Associação critica oferta autorizada

A autorização de 250 vagas por parte do Ministério do Planejamento (pedido original do INSS era de 2 mil) foi considerada insuficiente pelo diretor-presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social, Luiz Carlos de Teive e Argolo. Segundo ele, este quantitativo não é suficiente para melhorar a situação vivida atualmente pelo INSS.

"Acho isso uma pobreza sem tamanho. É uma irresponsabilidade da gestão pública. Não sei se o governo quer voltar com terceirização, mas essa postura com a perícia médica é o caos de amanhã", reclama.

Segundo ele, só nos meses de agosto e setembro foram aposentados 49 e 24 peritos, respectivamente. Isso representa 73 aposentados em apenas dois meses. A média anual deve estar em torno de 360. Essas vagas não repõem nem o número de aposentados durante um ano", destacou.

Argolo diz que, atualmente, seria necessário abrir, pelo menos, 2 mil vagas para o cargo, já que pelo menos mil peritos estão na eminência de se aposentar. "Isso sem contar as licenças prêmio, saúde e as exonerações", ressalta, acrescentando que a concentração de problemas é maior nas capitais.

Fonte:Folha dirigida