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domingo, 13 de maio de 2012

Manifestações expõem à sociedade o motivo da greve na UERN

Nos dias 09 e 10, os professores e técnicos administrativos da UERN realizaram manifestações para mostrar à sociedade o motivo da greve na Universidade, iniciada no último dia 03. Os grevistas avaliaram os movimentos como positivos, já que nas duas, a população respondeu apoiando as manifestações.
No dia 09, uma caminhada com panfletagem foi promovida em Mossoró. Na ocasião, os grevistas saíram do Hotel VillaOeste, percorreram várias ruas do Centro da cidade e se dirigiram à Praça do Pax. Cartazes, gritos de guerra, carro de som e os panfletos foram utilizados para mostrar o descaso do Governo do Estado com a UERN (veja o vídeo aqui).
No dia 10, os servidores da Universidade se juntaram a outras categorias de servidores públicos do estado, em Natal, para protestar contra o Projeto de Lei que privatiza serviços públicos. Uma caminhada partiu do Sindsaúde, na Avenida Rio Branco, e seguiu para a Assembleia Legislativa, onde ocorreu um Ato Público.
Nas falas, os manifestantes expuseram os motivos para o ato conjunto, que vão desde o não cumprimento de acordos salariais por parte do governo Rosalba Ciarlini ao Projeto de Lei em tramitação na AL. O professor Flaubert Torquato, presidente da ADUERN, aproveitou o momento para falar sobre a greve na Universidade (veja o vídeo aqui).
Cronograma de Atividades
O Comando de Greve se reuniu na sede da ADUERN em Mossoró, na manhã de hoje, 11, e definiu o cronograma de atividades para a próxima semana. Confira:
14/05 (segunda-feira)
9h – Reunião do Comando Unificado, na sede da ADUERN Mossoró
15/05 (terça-feira)
9h – Manifestação no Campus de Pau dos Ferros
19h – Participação na Colação de Grau em Assu
16/05 (quarta-feira)
16h – Participação na passeata dos estudantes da UERN em apoio à greve culminando em um Ato Show
17/05 (quinta-feira)
9h – Assembleia Geral Extraordinária
19h – Participação na Colação de Grau no Campus Central
18/05 (sexta-feira)
9h – Reunião do Comando Unificado com Autoridades e Personalidades Públicas.

Fonte: Blog do CAP

Governo do Estado convoca 127 profissionais da saúde; confira lista

A Governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, determinou nesta sexta-feira (11) a convocação de 127 profissionais da área de saúde para suprir a carência de pessoal nas unidades hospitalares do estado. A nomeação dos aprovados, em caráter efetivo, será publicada no Diário Oficial do Estado deste sábado (12).

Os aprovados para nível médio e nível superior no processo seletivo realizado em 2010, que serão convocados, farão parte do quadro funcional da Secretaria de Estado da Saúde Pública e serão lotados nos hospitais Rui Pereira, Santa Catarina e Maria Alice Fernandes.
Para o Hospital Rui Pereira serão convocados 34 técnicos de enfermagem, 10 enfermeiros e 04 médicos clínico geral. No Hospital Santa Catarina 72 profissionais serão chamados, sendo 14 enfermeiros, 10 médicos/pediatras e 48 técnicos de enfermagem. Para o Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes serão convocados 7 médicos/pediatras.
Com isso, o Governo do Estado estará melhorando os serviços nessas unidades hospitalares, viabilizando o aumento dos leitos de clínica médica, UTI e UTI nenonatal, desafogando o maior hospital público do Rio Grande do Norte, o Hospital Walfredo Gurgel.
A ação vai permitir a abertura de 25 leitos de Clínica Médica e 06 leitos de UTI (retaguarda) no Hospital Rui Pereira, que atualmente conta com seis. Serão abertos também 10 leitos de UTI neonatal no Hospital Santa Catarina, que hoje conta com 19 leitos.
Para a secretária de Estado da Saúde Pública Interina, Dorinha Burlamaqui, o usuário SUS será beneficiado, à medida que for desafogando o Walfredo Gurgel. “Queremos oferecer à população do estado um atendimento de qualidade, com dignidade e respeito, readequando os serviços e dando condições de trabalho aos profissionais”, falou a Secretária.
 
Fonte: Diario de Natal

Correios anuncia nova seleção para o próximo semestre

Nem bem esfriou o último concurso público promovido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e o órgão já pretende lançar no semestre que vem um edital de abertura para uma nova seleção pública. De acordo com o setor de recursos humanos, até agora pouco está confirmado, apenas, que a seleção será de abrangência nacional.

Entretanto, segundo o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), do Ministério do Planejamento, até o momento nenhum pedido de autorização para aumento de pessoal em nome da EBC foi enviado para análise. Isto, porém, não impede totalmente a empresa de lançar novo concurso se ela ainda tiver margem para contração dentro das vagas já autorizadas ou se houver vacâncias de servidores.

Última seleção
 
Foram ao todo três certames que ofereceram juntos 537 chances imediatas e formação de banco. Cerca de 34.990 mil inscritos participaram, sendo 27.679 concorrentes aos cargos de analista e técnico (70 por chance), 1.877 pessoas para gestor (69 por chance) e 5.434 concursandos para jornalista (45 por chance). A banca contratada para elaborar as provas e organizar o certame foi o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB). As remunerações iniciais variaram de R$ 1.698 a R$ 5.803.
 
 
Fonte: Diario de Natal

Confira os concursos no RN que terminam inscrições nesta segunda

Atenção concurseiros! Fiquem por dentro de todos os concursos em Natal e interior do RN que tem período de inscrições até esta segunda-feira, 14 de maio.
Câmara de Mossoró - Nível médio e superior
As vagas para nível médio são de Agente Administrativo, Técnico em informática e Digitador. Para nível superior, Advogado, Administrador, Assistente Social, Contador, Enfermeiro, Jornalista, Psicólogo e Revisor de Textos. Ao todo, serão 24 vagas para preenchimento e 15 para cadastro reserva.
Para se inscrever, o candidato deverá portar CPF, identidade e preencher todos os campos do Formulário de Inscrição. A taxa de inscrição será no valor R$ 70,00, para cargo de nível médio, e R$ 100,00 para cargo de nível superior.
Confira o edital Aqui
UFRN – Nível fundamental, médio e superior
O concurso é para profissionais com formação em nível fundamental, médio e superior e dispõe de 119 vagas para técnico-administrativo em educação no campo central, Natal, e no interior, em Santa Cruz, Macaíba e Caicó. A jornada de trabalho será de 40h semanais e remuneração que varia de R$ 1.473 a R$ 2.989,33, conforme a classe pretendida.
Para concorrer o candidato deverá se inscrever no período estipulado, por meio do site www.comperve.ufrn.br, com limite das 23h59 do último dia, e efetuar o pagamento da taxa, no valor de R$ 40,00, R$ 50,00 e/ou R$ 80,00.
Confira o edital Aqui.

UFERSA - Nível superior
A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) dispinibiliza duas vagas para servidores técnico-administrativos com curso superior em Medicina Veterinária. O salário é de R$ 5.978, mais R$ 304,00, referente ao Auxílio Alimentação. As vagas são para o campo de MOssoró.
A inscrição é feita pelo site: www.ufersa.edu.br/concursos.

Fonte: Diario de Natal

Mães concurseiras ensinam como conciliar estudos e família


Elas não pulam de prédios, vêem através de paredes ou voam de uniforme, mas têm super poderes. Exímias donas de casa durante o dia e assíduas frequentadoras de cursinhos preparatórios à noite, as mães concurseiras compõem hoje uma nova modalidade de super-heróis, afinal só uma verdadeira heroína consegue ao mesmo tempo ler uma apostila de 400 páginas de direito administrativo e constitucional e pensar no prato favorito do filho para o almoço do outro dia.

Mas nada é tão fácil como parece. No caminho para a aprovação e estabilidade profissional, muitos vilões aparecem para desviá-las de seu objetivo; como o tempo, por exemplo, ou a falta dele. Nessa luta diária para conciliar estudos e família e para satisfazer os dois lados com qualidade, o que motiva toda supermãe é a certeza de que vale a pena o sacrifício em nome do futuro dos filhos. Conheça abaixo as histórias de algumas delas.

Super Marcela

Quatro meses antes de saber que seria mãe, Marcela Muratori, 31, largou o trabalho como administradora na iniciativa privada e decidiu virar concurseira. Com a notícia do bebê, ela resolveu parar os estudos e recomeçá-los apenas quando o pequeno Arthur completasse um ano de vida. Apesar do começo atribulado, hoje a estudante consegue administrar bem sua própria rotina. “Acordo todos os dias às 6h, levo meu filho às 7h30 para a escola de tempo integral, volto, dou uma arrumada na casa, e tiro o resto da manhã e a tarde para estudar. Quando o Arthur chega às 18h fico com ele até a hora de dormir e volto a estudar até meia noite”. Nessa maratona, ela só tem folga nos finais de semana, quando se dedica exclusivamente ao filho; e mesmo muito disciplinada, ela admite que nenhuma rotina está livre de alterações quando se trata dos pequenos. “Sempre penso no Arthur em primeiro lugar, ele quem me dá convicção e força para continuar estudando, mas nessa semana mesmo ele teve começo de pneumonia e não pude estudar muito”, relata.

Super Adelina

Mesmo com apenas uma filha e já crescida - Bruna tem hoje 20 anos -, Adelina de Andrade (foto) também encontra dificuldades para conciliar o papel da família e dos estudos em sua vida. Como mora com a mãe, a casa quase sempre fica lotada de netos, e o pior, Adelina descobriu há dois anos que possui Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), que não a deixa se concentrar nos estudos sem que haja silêncio absoluto. “Estudar com a responsabilidade de passar não é fácil, então a colaboração de todos é fundamental. Mesmo com a lei que criei aqui em casa, de que a prioridade é sempre para quem está estudando, o melhor horário que encontrei é de madrugada - fico acordada até às 2h da manhã”. Em meio a todas as provações, a super mãe Adelina não se deixa abater, e com todo o conhecimento adquirido na vida, ela deixa um conselho valioso aos filhos: “Estudem quando a mãe mandar, porque assim a vida ficará mais fácil”.

Super Camila 

Enquanto Camila Lopes, 28, estuda, o bebê de quatro anos assiste televisão ou brinca. Geralmente é interrompida. “Ele fica me chamando e eu tenho que largar os livros. Às vezes até desisto e fico com ele de uma vez”. Quando arranja um horário livre, entre as brechas dos compromissos diários, ela aproveita para colocar o estudo em dia. De acordo com a concurseira, nem sempre o tempo é bem aproveitado. “Quando chega a hora do meu filho para dormir é um daqueles momentos em que há paz para estudar. Mas aí já fiz tanta coisa durante o dia que fico muito cansada”.

Para ela, o esforço de passar em um concurso é um investimento que demanda sacrifícios – e vale a pena. Além da vaga, Camila pretende conquistar o gosto do filho pelos livros. “Sempre tento levar a lição também. Eu digo: ‘filho, a mamãe vai estudar agora’ e acho que isso acaba incentivando”, destaca.

Super Ana Claudia

A estudante Ana Claudia Graim, 40, se dedica aos concursos há um ano. Metade desse período foi utilizado para superar a saída do trabalho. Em processo de divórcio e mãe de três crianças, ela precisou pensar bem na decisão de se dedicar exclusivamente aos estudos. “Trabalho desde a faculdade. Foi um processo difícil, em que eu ficava muito deprimida por achar que estava fazendo algo errado e por não ter mais o dinheiro que eu tinha antes”, recorda.

A renda familiar diminuiu e o lazer ficou de lado. Ela e os filhos passaram a viver da pensão que o marido oferece mensalmente. Os filhos, segundo a estudante, foram compreensivos e solidários. “A gente não sai mais da cidade, não vai a praia, mas eles entendem”, conta. “Às vezes ficam estressados e ansiosos para que eu passe logo, mas disse a eles que estamos em uma fase de plantar para colher depois: a parte da plantação é o maior trabalho, o grande sacrifício, mas depois ficamos bem”.

Super Roberta

A professora Roberta Guedes, 40, dá aula em um cursinho preparatório para concursos e em duas faculdades. Além disso, também é consultora educacional em uma delas. Trabalha das 8h às 11h45, das 14h às 17h45 e das 19h às 23h. Logo após a separação do marido, quando a filha tinha 8 anos e o filho, 6, Roberta percebeu que eles reclamavam muito sobre a sua falta, e se não tinha mais ninguém para olhá-los, ela levava os pequenos para as aulas. “Como professora, vejo que isso é muito comum nas salas de aula. Não é o melhor para a criança, já que ele não está acostumado com o ambiente, nem para a mulher, por se sentir constrangida”, opina. Mas a professora não reclama da correria, acredita que é possível viver bem com sua própria realidade, e deixa uma mensagem para as mães que como ela se dividem em muitas para dar conta do recado.  “Não é a quantidade do tempo que vai dizer se a mãe é boa ou não, mas a qualidade. Não importa se o tempo que ela tem é curto, o que importa é que seja um tempo bem aproveitado”.

Dicas de especialista

De acordo com a psicóloga Stela Lobato, vida de mãe concurseira é realmente complicada, mas o segredo vai além de saber aproveitar os poucos momentos de paz que se apresentam, é preciso também provocá-los dentro da rotina diária. “Muitas vezes, quando ao mesmo tempo estudamos e olhamos as crianças, corremos o grande risco de não conseguir fazer nem uma coisa nem outra. Por isso, é importante que a mãe reserve um tempo para os estudos fora de casa. Seu desempenho, tanto nos estudos quanto com a família, pode melhorar muito com idas periódicas a lugares calmos e propícios à concentração, como as bibliotecas; enquanto isso, os filhos ficam sob a supervisão da babá ou de pessoas da família”, recomenda.

Mas se você é mãe solteira e não tem ninguém disponível para ficar de olho nas crianças, a dica é a comunicação direta entre mãe e filho. “A partir do momento em que a mãe decide estudar para concursos tem que haver uma conversa com as crianças. Elas precisam entender porque não receberão mais tanta atenção como antes. Isso inclusive evita que elas interpretem a situação de forma errada e se culpem por não serem mais merecedoras dos mimos da mãe - tal insegurança pode gerar ainda mais interrupções nos estudos, pois provavelmente a criança se empenharia mais para chamar a atenção”, alerta.

Para o professor de cursos preparatórios para concursos e colunista do CorreioWeb, Rogério Neiva, o momento de estudo tem que ser especial, pois não há aprendizado sem foco. “A concentração envolve uma lógica seletiva de estímulos, ao desconsiderar todos os estímulos alheios à matéria que está sendo estudada”, argumenta. Se a mãe precisa competir a atenção dada ao estudo com a do filho, o aprendizado ficará prejudicado.

Porém, Rogério também considera essencial estar com o filho e oferecer todo o carinho que ele precisa. Por esse motivo, é importante reavaliar alguns pontos. “O ideal é que se separe muito bem os momentos em que a mãe estará dando atenção ao filho, dos momentos dedicados ao estudo”. Segundo ele, esse “ideal” faz com que nem o estudo fique prejudicado e nem o filho tenha sua atenção em segundo plano. 

Fonte: Diario de  Natal