Trote universitário divide a opinião de estudantes locais
O tradicional trote universitário, realizado para os estudantes que acabaram de ingressar em instituições de ensino superior, tornou-se alvo de preocupação em todo o país em decorrência de uma série de trotes violentos que resultou em agressões físicas e mortes.
Nos sinais de trânsito da cidade não é raro encontrar estudantes novatos passando o constrangimento de pedir dinheiro aos motoristas devido o trote universitário. Segundo o Pró-reitor de Graduacao da Ufersa, José de Arimatéia, o troteo dentro da Instituição já é abolido.
Mas com relação aos trotes realizados no exterior da Universidade não se tem controle. "Internamente abolimos os trotes na universidade. Hoje inclusive sendo o campus fechado tem facilitado a coibição dos trotes internos, mas fora da universidade não temos como ter controle", ressalta José de Arimatéia
Ja no campus de Mossoró da Universidade Potiguar (UnP), de acordo com a direção, a prática de realização de trotes não é aderida entre os alunos. Os estudantes dividem opiniões com relação aos trotes. Para alguns, a brincadeira é vista como uma comemoração, já para outros o trote universitário que não tenha fins de cidadania é encarado como uma brincadeira de mau gosto. Adriana Mendonça que cursa Ciências da Computação na Uern, diz que não participou do trote universitário quando foi caloura por temer atitudes vexatórias. Já o aluno do mesmo curso e também da Uern, Pedro Ricardo Costa, afirma que o trote é um momento de alegria e descontração. Ainda de acordo com ele, quando comemorado de uma forma salutar não é nocivo a ninguém.
O tradicional trote universitário, realizado para os estudantes que acabaram de ingressar em instituições de ensino superior, tornou-se alvo de preocupação em todo o país em decorrência de uma série de trotes violentos que resultou em agressões físicas e mortes.
Nos sinais de trânsito da cidade não é raro encontrar estudantes novatos passando o constrangimento de pedir dinheiro aos motoristas devido o trote universitário. Segundo o Pró-reitor de Graduacao da Ufersa, José de Arimatéia, o troteo dentro da Instituição já é abolido.
Mas com relação aos trotes realizados no exterior da Universidade não se tem controle. "Internamente abolimos os trotes na universidade. Hoje inclusive sendo o campus fechado tem facilitado a coibição dos trotes internos, mas fora da universidade não temos como ter controle", ressalta José de Arimatéia
Ja no campus de Mossoró da Universidade Potiguar (UnP), de acordo com a direção, a prática de realização de trotes não é aderida entre os alunos. Os estudantes dividem opiniões com relação aos trotes. Para alguns, a brincadeira é vista como uma comemoração, já para outros o trote universitário que não tenha fins de cidadania é encarado como uma brincadeira de mau gosto. Adriana Mendonça que cursa Ciências da Computação na Uern, diz que não participou do trote universitário quando foi caloura por temer atitudes vexatórias. Já o aluno do mesmo curso e também da Uern, Pedro Ricardo Costa, afirma que o trote é um momento de alegria e descontração. Ainda de acordo com ele, quando comemorado de uma forma salutar não é nocivo a ninguém.
RESTRIÇÃO — A Câmara dos Deputados aprovou em fevereiro o Projeto de Lei nº 1.023/95, que proíbe a realização dos trotes violentos ou vexatórios. O texto, constituído de uma emenda dos deputados Flávio Dino (PC do B-MA) e Carlos Sampaio (PSDB-SP), proíbe constranger os calouros, expô-los de forma vexatória, ofender sua integridade física, moral ou psicológica, ou obrigá-los a doar bens ou dinheiro.
O projeto estabelece sanções progressivas para os alunos responsáveis pelo trote violento, que vão de multas (de R$ 1 mil a R$ 20 mil), suspensão (de um a seis meses), até a expulsão.
Fonte: Gazeta do Oeste